DRAFT OF ANNOUNCEMENT ON BRICS RESERVE POOLING AND CURRENCY SWAP ARRANGEMENTS
Preliminary Discussions on a Constituency-based Plurilateral Financial Arrangement (PFA)
Contingent Reserve Arrangement (CRA) – Impacto para o Brasil, outubro 2013
Impact of Membership Expansion on Credit Rating
A subtributação dos super-ricos no Brasil
Escolhi hoje um tema perigoso: a subtributação dos super-ricos. A turma da bufunfa é poderosa e tem verdadeiro horror de contribuir para o financiamento do Estado. Resiste ferozmente a qualquer tentativa de extrair dela alguma contribuição. E quem se dispõe a tratar do assunto corre o risco de ser caçado a pauladas, feito ratazana prenhe, como diria Nelson Rodrigues.
Assim, é natural que poucos se animem a entrar nessa seara. Recentemente, um grupo numeroso de economistas, muitos deles ligados ao mercado e a instituições financeiras, assinaram um longo artigo-manifesto, publicado pela Folha de S.Paulo, sobre a situação fiscal brasileira (“É preciso rebaixar o piso de gastos para que o teto não colapse”, 17 de agosto, p. A14). O artigo não é ruim, está até bem argumentado, mas é notável que não contenha uma linha sequer sobre a injustiça do sistema tributário e a subtributação dos ricos.
Ler maisAs injustiças da tributação no Brasil
Comentário sobre a regressividade do sistema tributário brasileiro e a importância de aumentar a contribuição dos super-ricos.
Livro de cabeceira (nova definição)
Tenho escrito, em 2020, exclusivamente sobre temas de ordem pública, nacionais ou internacionais, econômicos e não-econômicos. Acredito que conquistei o direito de voltar a ser hoje um pouco mais pessoal. Pode ser? O leitor ou leitora não tem como, de certo, responder diretamente, mas pode parar de ler aqui. Espero que não o faça, e prossigo.
No final do ano passado, lancei um livro – O Brasil não cabe no quintal de ninguém: bastidores da vida de um economista brasileiro no FMI e nos BRICS e outros textos sobre nacionalismo e nosso complexo de vira-lata. Transcrevi o longo subtítulo, pois dá uma boa ideia do que é o livro. Trata-se da obra mais pessoal que publiquei até agora, superando o meu até então preferido – Da crise internacional à moratória brasileira, publicado em 1988 pela editora Paz e Terra –, que relata minha participação no governo brasileiro entre 1985 e 1987 e, em especial, na polêmica suspensão de pagamentos da dívida externa, decretada em fevereiro de 1987. Repare, leitor ou leitora, que os meus dois livros prediletos, dos tantos que publiquei, são frutos de vivências práticas e sofrimentos – não sou, nunca serei, um teórico, dado a reflexões abstratas em uma torre de marfim qualquer. E, houve sofrimento, sim, nas duas experiências, na mais recente, assim como na mais remota.
Ler maisLivro de cabeceira (nova definição)
Comentário sobre a escassa repercussão na minha família de “O Brasil não cabe no quintal de ninguém”, meu livro mais recente.
Taxação de Grandes Fortunas e Reforma Tributário
A economia brasileira está em depressão. O impacto da pandemia, empresas endividadas, desemprego em alta. Diante desses desafios, o que a taxação de grandes fortunas e a reforma tributária podem contribuir para retomada da distribuição de renda e de uma política de desenvolvimento para o Brasil?