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Ex-diretor do FMI discute os esforços para a retomada da economia

https://globosatplay.globo.com/globonews/v/6469233

Mario Sergio Conti entrevista Paulo Nogueira Batista, que foi secretário-especial de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento em 1985, durante a gestão de João Sayad, e assessor para assuntos de dívida externa do ministro da Fazenda, Dilson Funaro, em 1986. Ele discute sobre a situação nacional, o cenário internacional e o protecionismo de Trump.

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O economista Paulo Nogueira Batista Jr. confirmou em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil que foi demitido da Vice-Presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco constituído pelos cinco países Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em 2014 durante a sexta reunião de cúpula, em Fortaleza no Ceará.

Na entrevista, Paulo Nogueira Batista falou das razões de sua demissão, atribuindo-as a pressões emanadas do Brasil. O economista contestou as informações de que, em artigos publicados no jornal O Globo, tivesse chamado de golpe o processo de impeachment que afastou Dilma Rousseff da Presidência da República, e de ter violado o Código de Conduta do banco, ao criticar a sentença do juiz Sérgio Moro pela condenação de 9 anos e 6 meses de reclusão imposta ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Em entrevista exclusiva de Pequim à Sputnik Brasil nesta terça-feira, 5, o vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Paulo Nogueira Batista Jr., disse que o Brasil pode inaugurar a nova representação do banco já em 2018, passando a atuar como base de negócios para toda a América Latina.

O NBD inaugurou recentemente uma representação em Johannesburgo, na África do Sul, que funciona como pólo de negócios para toda a África. No Brasil, por enquanto, ainda não há decisão se a representação ficará em São Paulo, no Rio ou em Brasília.

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Será o ano do Novo Banco do Desenvolvimento, da recuperação russa e da queda de influência do dólar. Quais serãos os efeitos disso nas economias nacionais dos BRICS?

2016 foi ano de surpresas na política e de pesadelos ainda piores quando o assunto era economia. Atingindo os piores índices da série histórica iniciada em 2003, o barril de petróleo despencou a médias na casa dos US$20 — bem distantes dos US$200 projetados pela Goldman Sachs no boom das commodities nos idos de 2008 — derrubando as finanças de países que tinham no produto, fonte principal de renda. Foi o encerramento oficial do ciclo das commodities, das sanções, do protecionismo.

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